Dando continuidade à série “Fósforo e Doença Renal Crônica”, nesse post iremos demonstrar que além da quantidade de fósforo consumida pelas fontes alimentares, o tipo de alimento também irá influenciar na absorção desse micronutriente no organismo.
Isso se deve ao fato de que sua forma (orgânica ou inorgânica) pode ter maior ou menor absorção intestinal e consequentemente maior ou menor reflexo no fósforo sanguíneo.
No caso do fósforo orgânico, comumente encontrado em alimentos de maneira natural (sendo maior nas fontes animais em relação à vegetal), a absorção média é de 30-60%. Já o fósforo inorgânico, presente nos alimentos industrializados, a partir de aditivo alimentar, a absorção é de cerca de 90%.
Logicamente que a recomendação é evitar a ingestão de alimentos que contenham fósforo adicionados a nível industrial. Para tanto, recomenda-se observar na lista de ingredientes desses alimentos quanto a presença de: ácido fosfórico (E-338), fosfato de sódio (E-339), fosfato de potássio (E-340), entre outros.
_Nutricionista Aline Luiza Führ – CRN 10211__