Há quase um século que se debate se a quantidade ou a qualidade da proteína ingerida é um fator de risco para doença renal. Atualmente não existem recomendações com níveis de evidência comprovando que o consumo elevado de fontes de proteína leve ao dano renal. O que se observa é que pessoas com risco aumentado para doença renal, como as que foram submetidas a nefrectomia para doação de rim, com diabetes mellitus, hipertensão ou rins policísticos, bem como, indivíduos com redução da função renal, podem se beneficiar da ingestão modesta de proteínas (mais informações sobre proteína e tratamento da doença renal em posts anteriores).
Fonte: Kalantar-Zadeh, K.; Fouque, D. Nutritional Management of Chronic Kidney Disease. N Engl J Med 2017;377:1765-76. DOI: 10.1056/NEJMra1700312
_Nutricionista Aline Luiza Führ - CRN 10211__